Vivemos e não pensamos que cada minuto conta, que cada gesto conta, que cada palavra dita pode ferir... ou construir. Não pensamos nas possibilidades que temos, do que somos capazes e que antes do que imaginamos tudo vai acabar. Não percebemos ou não queremos ver que o tempo está passando. Vivemos a vida sem esforço, sem vontade, com uma enorme preguiça. Seguimos por pura inércia...
O nosso tempo é curto, e por isso mesmo deveria ser frenético, intenso, temerário... porque no final, o único que vai ficar na nossa mente, no nosso coração, de herança para os demais é o muito ou pouco que vivemos, que sorrimos, que fomos felizes e fizemos felizes... os amigos que guardamos, melhor que sejam poucos mas verdadeiros; os amores que tivemos; como cuidamos do nosso corpo... Isso e muito mais nos marcará inevitavelmente e fará parte, de alguma forma, da nossa forma de ser e de pensar...
Nesses últimos dias, em que vemos tanta destruição, fruto da ação da natureza ou provocada pelo Homem; em que sentimos tanta dor, tanta tristeza... É urgente viver!
Viver é o único compromisso que devemos assumir. O resto não tem a mínima imporância.