segunda-feira, 13 de junho de 2011

¡Cuidado con la boa!


Ese es el grito de guerra de las fiestas que se celebran en Brasil durante todo el mes de junio. No, no estamos locos, el famoso "olha a cobra" sólo se dice en las festas juninas, una de las manifestaciones folclóricas más importantes del país.



Como el propio nombre indica, las fiestas que se celebran en junio son famosas en todo Brasil y son muy esperadas, tras el Carnaval. Santo Antonio (día 13 de junio), San Juan (día 24) y San Pedro (día 29) es el trio - después del eléctrico - más famoso del país. Aunque sea en las regiones norte y noroeste del país donde más se viven las fiestas juninas, todo el país las celebran con muy poca variación.


Para las fiestas no sólo hay música típica de esas celebraciones, pero también comidas y bebidas, vestuario y decoración -las típicas banderolas de colores, hogueras, todo tipo de fuegos artificiales y globos de papel-.

El baile es otra forma de celebrar las festas juninas. Y no, el baile no es la samba, sino bailes típicos para bailar, normalmente, en parejas o en grupos -forró, xote, xaxado, etc.-. La música también es propia, lo que hace de esas fiestas una manifestación cultural realmente única.



Las fiestas juninas tienen todavía más: las simpatías y los juegos. Clavar un cuchillo en un bananero (se supone que la savia derramada forma la inicial de su futuro amor); saltar la hoguera, promesas a Santo Antonio, etc... creencias populares más por diversión que por misticismo. Cuanto a los juegos, van desde la pesca de premios hasta las carreras en que se intenta equilibrar un huevo en una cuchara. Así que una "ciudad" de "barraquinhas" invade las fiestas con todo tipo de ofertas para tener a los asistentes -niños y mayores- entretenidos toda el día.


¡Ojalá! pudiéramos vivir el espíritu "junino" también en España, mientras bailamos, comemos y bebemos quentão (bebida típica de esas fiestas) al compás de un acordeón.

Viva Santo Antônio, São Pedro y São João!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima



Que bom ter amigos queridos, que nos querem e acolhem. Que bom ter ao nosso lado pessoas generosas, que amam e se doam e sabem deixar de lado o mau humor, a maldade, a ira, a fofoca e tantas outras coisas que fazem tanto mal e podem destruir uma amizade! Que bom ter no nosso caminho pessoas equilibradas e positivas, que não passam todo o tempo reclamando e sugando a nossa energia, como vampiros emocionais, deixando-nos apenas aquela sensação desagradável de que só servimos para amparar, cuidar e escutar as queixas do outro, e nunca para compartilhar os logros, os momentos bons ou sonoras gargalhadas...

Todos têm direito a um momento ruim na vida. Em meio a tudo o que nos é exigido a diário, seria impossível levantar cada dia como quem viu um pássaro azul. Mas, como tudo na vida, até mesmo a tristeza deve ser equilibrada. Para tudo, na vida, é preciso equilíbrio. Do contrário, podemos destruir o que temos de bom ao nosso redor, e que, às vezes, nos custa ver devido ao nosso caráter ou às nossas crises pessoais.

Uma vez ouvi uma frase que pode parecer uma bobagem, mas que reflete precisamente isso: É muito mais difícil digerir o fracasso que o sucesso. O ser humano tem uma enorme capacidade criadora, e uma infinita capacidade destrutiva.

Ser positivo é simples e fácil. Basta ouvir uma música animada, admirar a beleza do mundo que nos rodeia, estar perto das pessoas que nos querem bem para espantar a tristeza. Mas, claro!, para isso é preciso querer ser feliz!

É muito mais fácil deixar-se cair, ir ao fundo do poço e lutar para não sair daí. A tristeza vicia mais que a alegria. Ao menos, para algumas pessoas. E chega um momento em que uma atitude derrotista acaba arrasando tudo o que brilha. Os amigos abandonam, ninguém aguenta muito tempo uma pessoa queixosa, permanentemente deprimida, constantemente negativa.

Pense, ainda que por um segundo, que toda a nossa existência é uma fração de segundo no imenso Universo em que vivemos. Somos uma mancha, diminuta, numa galáxia infinita. Vale a pena perder um segundo sequer reclamando, chorando, sentindo pena de si mesmo, ofendendo ou magoando os que lhe rodeiam?

Mude de atitude. Peça desculpas muitas vezes. A humildade é um sentimento para os fortes, e não para os fracos. Sorria, porque um sorriso pode iluminar o seu caminho e o de muitos outros. Os momentos difíceis sempre passam. O tempo não se detém para os seus problemas. Um dia você vai fechar os olhos e, então, vai ver que tudo o que lhe parecia imenso, imutável e catastrófico era uma autêntica bobada.

Não espere que a areia do seu relógio esteja a ponto de acabar para perceber que é urgente ser feliz e preservar tudo o que vale a pena: os amigos, a família e a certeza de que o tempo passa inexoravelmente e você é o único responsável - e ninguém mais - pela sua felicidade.