
Independência ou Morte (ou O Grito do Ipiranga), de Pedro Américo, 1888.
Pouco depois do 7 de Setembro de 1822 foi escrito o Hino da Independência do Brasil. Com letra de Evaristo da Veiga e música de Dom Pedro I, esse hino pode até ser conhecido por muitos brasileiros, mas (infelizmente) não por todos.
Outra curiosidade, é que dito assim, Hino da Independência, como diria a minha avó, quase ninguém "liga o nome à pessoa".
Quando pequena, no colégio, fazíamos troça de tudo, até dos símbolos nacionais. Quem nunca cantou "japonês tem quatro filhos" fazendo fila diante da bandeira nacional na festa do 7 de setembro? Confesso que fui uma dessas crianças, e hoje recordo com um sorriso essa bobeira. Mas a verdade é que quando ouço o Hino da Independência, ou o Hino Nacional, quando vejo a nossa bandeira hasteada sinto o coração saltar pela boca, e um orgulho enorme de ser brasileira! Que difícil é não amar com loucura essa terra e a sua gente!
Assim, para os que o tenham esquecido, desconheçam ou nunca ouviram, FELIZ DIA DA INDEPENDÊNCIA.
HINO DA INDEPENDÊNCIA
(Evaristo da Veiga/D. Pedro I)
Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.